Conheça Rio Grande

Molhes da Barra

Visite uma das maiores obras de engenharia oceânica do mundo. Passeios de vagoneta onde poderá adentrar o mar através dos trilhos. Além de ser uma experiência única, as paisagens encontradas no caminho são surpreendentes.


Praia do Cassino

Considerada pelo Guiness Book como a maior praia do mundo, é uma ótima opção de caminhadas. Ao longo do caminho você apreciará dunas preservadas, fauna exuberante e muito mais.


Praça Xavier Ferreira

A praça é em estilo neoclássico. Nela se encontram o chafariz da Cia. Hidráulica Rio-Grandense, procedente da Inglaterra, a coluna comemorativa à Libertação dos Escravos, o monumento à Mãe, os arbustos em forma de animais e objetos, a Carta-Testamento do presidente Getúlio Vargas e o monumento ao Brigadeiro José da Silva Paes, fundador da cidade.


 

Eco-Museu Ilha da Pólvora

A Ilha da Pólvora é formada por aluviões recentes. Possui nas bordas vegetação juncácea e no interior gramíneas e ciperáceas.

O antigo Paiol do exército ali existente, construído em 1854, sedia hoje o Eco-museu da Ilha da Pólvora. O local abriga uma biodiversidade de animais e plantas, e representa uma porção de marisma altamente preservada devido ao isolamento.

 

DOCAS DO MERCADO

A Doca do Mercado, localizada no centro histórico junto ao Canal do Rio Grande (Lagoa dos Patos), está integrada ao cais municipal e tem esse nome por servir principalmente ao Mercado Público. Nela atracam os barcos que vêm das Ilhas dos Marinheiros, da Torotama e do Leonídio com produtos hortigranjeiros. 

Junto à doca está construída a chamada banca do peixe com cobertura de telhas coloniais sustentada por colunas da ordem toscana e com algumas argolas para esticar as lonas que protegiam o pescado dos raios do sol.

 

CLUBE CAIXERAL

Edificação com suntuosa fachada em estilo eclético, foi inaugurada em 3 de maio de 1895 para abrigar a classe caixeral. Possui em seu acervo uma biblioteca com diversos livros, jornais e fotografias, além dos móveis e utensílios com valor histórico-cultural.

 

CATEDRAL DE SÃO PEDRO

A provisão de 6 de agosto de 1736, da Diocese do Rio de Janeiro, criou a primeira Paróquia no atual território do Rio Grande do Sul.

 A igreja mais antiga de colonização portuguesa desde Laguna – SC até Montevidéu, no Uruguai, é a atual Catedral de São Pedro construída em 1755. Em 1938 foi tomabada pelo Governo Federal. Em 1972 a Matriz é elevada à Catedral e, com a instalação da Diocese do Rio Grande, foi Dom Frederico Didonet designado seu primeiro bispo. Em 1997 seu prédio foi totalmente restaurado. No seu interior encontramos verdadeiras relíquias da arte sacra dos séculos XVIII e XIX.  O prédio é em estilo barroco colonial português.

 

PRAIA DO CASSINO

 

O Balneário Cassino surgiu no final do Século XIX, quando ainda não existiam balneários na costa oceânica do País. Os governantes da Província de São Pedro, conselheiro Tritão de Alencar Araripe e seu sucessor, Rodrigo de Azambuja Vilanova, ficaram entusiasmados com a fama conquistada pelos balneários europeus de Dieppe Deauville e Biarrits, que além de banhos e passeios à beira mar nas temporadas de férias, ainda eram consideradas excelentes estações de cura e queriam proporcionar algo semelhante nas terras gaúchas. Por isso, concordaram com a idéia, pioneira no País, de Candido Siqueira e seus companheiros de criar uma estação exclusivamente balneária na costa do Rio Grande. É considerada a maior praia do mundo em extensão.

 

BIBLIOTECA RIO GRANDENSE

É uma das mais antigas instituições culturais do Rio Grande do Sul. Seu acervo é riquíssimo, conta com mais de 450.000 volumes. Guarda peças significativas referentes à Guerra do Paraguai e à história de nosso estado. Mais de 2.000 obras raras podem ser encontradas nesta biblioteca que ocupa um prédio em estilo neoclássico.

 

ANTIGO QUARTEL GENERAL

O prédio do antigo Quartel General foi construído para abrigar o Comando de Guarnição e Fronteira do exército. Está implantado estrategicamente no centro da cidade, próximo à Casa da Câmara (atual Biblioteca Rio-Grandense), que era a sede do Governo Municipal.

 A construção em estilo eclético, destaca-se na paisagem urbana pela riqueza de sua fachada, onde podem ser vistos símbolos de armas e serviços de exércitos elaborados pelo escultor Sebastião Obino. O prédio abriga hoje o Gabinete do Prefeito.

NAVIO ALTAIR

Pego por uma forte tempestade, que o fez naufragar ao sul do litoral gaúcho, no inverno de 1976, o Navio Altair permanece encalhado a cerca de 12 quilômetros à direita da avenida Rio Grande, a principal do balneário, constituindo hoje em mais uma das atrações turísticas da Praia do Cassino. 

Se pouco restou da imponência do Altair, abandonado pela proprietária de linhas de navegação Libra e saqueado num primeiro momento, o navio é hoje o habitat para muitas espécies. A ferrugem, nas últimas três décadas, já corroeu boa parte da estrutura do Altair, mas o limo - que se torna visível quando a maré está baixa, dando nova dimensão ao navio - é uma rica alimentação para a mais variada gama de animais marinhos. 

O local é considerado excelente para a pesca e a prática de esportes náuticos, especialmente o surfe, abrigando também rica fauna marinha. A área em questão é rodeada por dunas de areia e sangradouros, onde podemos encontrar diversas aves migratórias e residentes: gaivota do manto negro, gaivota capuz de café, maçaricos, gaviões, pernaltas, etc.

 

MUSEU ANTÁRTICO

O Museu Antártico foi inaugurado no dia 7 de janeiro de 1997 e sua exposição mostra um pouco da vida no continente gelado e a presença do Brasil na Antártica. Anexo ao Museu Oceanográfico, o prédio do Museu Antártico é uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica “Comandante Ferraz”. 

O acervo do Museu Antártico conta com diversos painéis, com textos e fotos que detalham a história da conquista daquele continente, a dinâmica dos mares e da vida no Pólo Sul e o esforço brasileiro em manter uma base em ambiente tão inóspito. Também fazem parte da exposição alguns objetos utilizados pelos brasileiros e amostras geológicas e biológicas da Antártica.

 

SOBRADO DOS AZULEJOS

O prédio, situado nas esquinas das ruas Marechal Floriano e Francisco Marques, no centro histórico, é o único sobrado urbano do século XIX em estilo neoclássico e todo revestido de azulejos portugueses da região sul do país. 

Foi construído por Antônio Benone Martins Viana em 1862. Caracteriza bem o uso de azulejos na fachada, um modismo brasileiro da época e muito apreciado na região norte e no litoral nordeste do Brasil. Posteriormente, o revestimento das fachadas com azulejos tornou-se moda também em Portugal. 

Este sobrado urbano sobreviveu ao uso inadequado de suas instalações, sendo usado como depósito de móveis, até ser adquirido pela Associação Pró-Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (APHAC).

 

RESERVA ECOLÓGICA DO TAIM

 

A Estação Ecológica do Taim, localizada no extremo sul do Brasil, foi criada em junho de 1979, ocupando uma área de 34.000 hectares (70% no município de Santa Vitória do Palmar e 30% em Rio Grande). 

Sua finalidade é a preservação de um grande viveiro natural de animais e vegetais distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. Na região são encontradas flora e fauna nativas abundantes. 

O Taim é um importante berçário das aves migratórias. Algumas viajam milhares de quilômetros, provenientes da região Ártica ou Antártida. 

Além das aves, este ambiente favorável abriga a maior variação de mamíferos do Brasil. 

Encontramos, na Estação Ecológica do Taim, várias espécies de animais como: capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachá, garça vaqueira, entre outras.  

Conhecer e ajudar a preservar o Taim, é garantir a sobrevivência do ambiente e das espécies, legando às gerações futuras um ecossistema de inestimável valor científico, econômico e social.

 

PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL

O prédio construído inicialmente em estilo colonial, pertenceu ao comendador Antônio da Silvia Ferreira Tigre. No início do século XX, recebeu um tratamento neo-clássico, e passou a abrigar a Intendência Municipal. A edificação erigida no Centro da cidade do Rio Grande, mantém até os dias de hoje, os detalhes do estilo neo-clássico, identificando o poder municipal da cidade.

 

PRÉDIO DA ALFÂNDEGA

crédito: popa.com.br

O prédio da antiga alfândega da cidade do Rio Grande é o mais belo e vasto prédio em arquitetura neoclássica existente no município. A edificação de grande importância arquitetônica e histórica foi construída em 1804 a mando do Imperador D. Pedro II para administrar as rendas públicas desta então província e que eram dirigidas por um comissário de mostras, cujas contas eram prestadas à Provedoria da Fazenda Real do Rio de Janeiro. 

Nas décadas de 70 e 80, o prédio passou por obras de restauro. Estão instalados em suas dependências, hoje, a Receita Federal e o Museu Histórico da Cidade do Rio Grande.

 

PRAÇA 7 DE SETEMBRO

Na Praça Sete de Setembro está a pedra fundamental da cidade, onde supostamente se localizava o forte Jesus Maria e José. Junto a essa praça, cujas calçadas são pavimentadas com mosaicos portugueses, também, pode-se conhecer a igreja de Nossa Senhora da Conceição, edificada em estilo neogótico.

 

PORTO VELHO

A antiga área do porto do Rio Grande, conhecida como Porto Velho, localiza-se junto ao centro histórico da cidade. As instalações originais são compostas de cinco armazéns e 640 metros de cais adjacente ao Canal do Rio Grande, Lagoa dos Patos. Atualmente, o Porto Velho é utilizado para a atracação de barcos pesqueiros e frota de apoio e pesquisa (embarcações da Superintendência do Porto do Rio Grande, Fundação Universidade Federal do Rio Grande e Marinha), turismo e lazer. Nos anos ímpares parte dos armazéns existentes são utilizados para a realização da Festa do Mar, maior evento da cidade. O local também abriga o Acervo Histórico do DEPRC, conhecido como Museu do Porto e o Museu Náutico.

PORTO NOVO

Estrutura de 16 armazéns com 1950m de cais, mais o prédio da administração e várias estruturas da antiga Portobras, tudo sob administração da Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG), autarquia estadual ligada à Secretaria Estadual dos Transportes. 

Atua como cais comercial, tendo 36 empresas como operadoras portuárias, movimentando carga geral, fertilizantes, contâineres, congelados, madeira, celulose, veículos, entre outras cargas. 

A estrutura possui cinco zonas de atracação destinadas a granéis líquidos, fertilizantes, cargas em geral, contâineres e veículos.

 Em suas instalações atuam 281 servidores com vínculo empregatício. O Porto Novo gera também emprego a milhares de trabalhadores avulsos, cadastrados junto ao Órgão Gestor de Mão-de-Obra Avulsa e Portuária (OGMO).

 

MUSEU HISTÓRICO

Contém objetos relativos à pré-história e à história do município, das indústrias, do comércio, e de uso pessoal, como vestuário e mobiliário pertencente a várias famílias de Rio Grande e que retratam épocas distintas.

 

MUSEU OCEANOGRÁFICO

O Museu Oceanográfico “Prof. Eliézer de Carvalho Rios” deu origem ao complexo de museus e centros associados da Fundação Universidade do Rio Grande, atualmente constituído pelo Museu Antártico, o Museu Náutico, o Eco-Museu da Ilha da Pólvora, o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM) e o Centro de Educação e Formação Ambiental Marinha (CEFAM). 

Fundado a 8 de setembro de 1953, o Museu Oceanográfico mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas. 

Nos painéis das salas do Museu, são apresentadas várias conchas que fazem parte da coleção de moluscos, atualmente com 45.000 lotes e considerada a mais importante da América do Sul.

 No Museu Oceanográfico funcionam os seguintes laboratórios: Laboratório de Malacologia, Laboratório de Mamíferos Marinhos, Laboratório de Ornitologia e Laboratório de Paleontologia.

 

MUSEU NAVAL

Tem como tema a história da instalação da Capitania dos Portos e das diversas Organizações Militares da Marinha na Cidade do Rio Grande, como o Comando do 5º DN, a Estação Naval, o Grupamento de Fuzileiros Navais, o Serviço de Sinalização Náutica do Sul, o 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego geral, a Estação Rádio da Marinha, o Grupamento Naval do Sul e o Depósito Naval, suas atuações e envolvimentos na comunidade e região. Coloca à disposição dos visitantes a história e a ação da Marinha no extremo Sul do Brasil.

 MUSEU NÁUTICO

O Museu Náutico está instalado no armazém 4 do Porto Velho, junto ao Centro Histórico. Foi inaugurado no dia 9 de abril de 2003. Destaca a Cidade do Rio Grande como uma cidade histórica e marítima, além de realçar a íntima relação do município com o mar e com o estuário da Lagoa (laguna) dos Pratos. 

O Museu Náutico tem por finalidade também resgatar, preservar e divulgar a cultura e o conhecimento náutico local, valorizar o trabalho humano vinculado à atividade náutica e dignificar aqueles que vivem do mar. 

O acervo do museu dispõe de embarcações, equipamentos de navegação, pesca e sinalização náutica, mapas e maquetes de acordo com os modernos princípios da museologia. 

São promotores do Museu Náutico a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), o Comando do 5o Distrito Naval, a Superintendência do Porto do Rio Grande e a Fundação Cidade do Rio Grande.

 

MUSEU DO PORTO

 

Neste museu pode ser apreciada a evolução dos equipamentos de navegação e de transporte de mercadorias ou ainda os equipamentos usados em funções paralelas às atividades do maior complexo portuário do Estado: o porto de Rio Grande. 

Lá encontram-se a primeira locomotiva do DEPREC (Departamento de Portos, Rios e Canais) e o vagão-leito usado pelos técnicos e engenheiros da Compagnie Française du Port Rio Grande do Sul, para fiscalização das obras de construção dos Molhes da Barra e do porto, no início do século XX. Existem ainda fotos, mapas, jornais, cartas náuticas, livros-registro do porto, memoriais descritivos de obras e equipamentos de navegação.

 

MUSEU DA ARTE SACRA

 

Formado no início por cerca de 200 peças, na sua maioria doadas pela própria Mitra, o acervo do Museu Sacro, como é conhecido na cidade, conta hoje com aproximadamente 2,5 mil peças.

 Entre as suas preciosidades destaca-se a imagem de São Francisco de Assis, do século XVIII, em madeira policromada e com estilo barroco legítimo, restaurada recentemente. Também é importante destacar a existência de vários livros de registro da Colônia de Sacramento; ostensórios, resplendores e cálices de ouro, prata e pedras preciosas; crucifixos de jacarandá; moveis de devoção remanescentes dos séculos passados; e livros sagrados, como bíblias, livros de oração e missais.